"O primeiro presente do dia
é um disco de sol a tocar
esperanç, porra, não sei onde estou, que é isso?"

É um corre corre!
Eta vestibular chato! Envelhecendo uns 3 anos nesses 3 meses.

Dando uma geral no blog, atualizando links, e vou voltar a postar nessa bocada ;*

Jorge ainda não tinha dormido, ainda não tinha dormido da aflição que o desmorona.
Aflito no medo que nem sabia dele.
O mesmo medo que persegue milhões de pessoas por tempos e tempos em todos os tempos.
Medo de errar a porta, errar a quem, errar na chance, errar o tempo certo, errar o lugar certo, errar.

Acima e Além
da leis dos reis
exista o Sol, e o lá.

Poema riscado
rasgado, disfcado
no fracasso
de um poema escasso

Aham
mas me quebro em três
mesmo assim...

Feliz aniversário para nós! ;D

foi feliz :)

Sol sol lá sol do sí!

"Quanta gente, quanta alegria!"

Estava nublado, como estava por toda a semana que se tinha passado, estava só em meio a multidão frenética de fim de tarde, cheiro de milho, cheiro de lama, cheiro de suvaco, cheiro de cigarro, arg. Pegou o primeiro ônibus que viu e viu sua mulher sendo atropelada, não lembrou de nada. Acordou. Mas estava só na imensidão de sua gigantesca cama de casal, olhou pro lado, suado, assustado, e não viu ninguém, só a sua triste silhueta redonda refletida na parede, fechou os olhos, dormiu. Apareceu saindo do mar um guri ruivo de 7 anos com farda de basquete ensopada, e estava numa praia ensolarada com uma bela mulher do seu lado, acabando sua divagação, deu um beijo na sua esposa, e foi embora sem dar xau.

Uma gaita e um bom pedaço de rua pra você andar,
isso é terapia sabia?
Lá ia eu tocando minhas melosas canções hermaniacas e descendo a Eptácio do Cursinho até minha casa, nossa, tirou muito peso das minhas costas. Pronto, só queria falar isso.

O sol estava se pondo, com pouco brilho algumas estrelas começavam a aparecer, e Júlio ainda estava sentado na calçada, do lado de sua flauta quebrada que já tinha sido descartada, Júlio nem mais a olhava. Não sabia o que fazer, podia gritar, nem pensou nisso, sabia que não ia adiantar. Largado, descartado assim como sua flauta, Júlio começava a unir forças para se levantar, mas algo lhe tomava o corpo, estático, nem tinha pensamentos. Logo começou a sair daquele transe, estava numa rua movimentada, fim de tarde, um pequeno engarrafamento, mas ele se viu ali, sentado no meio fio, se precipitou, e lenvantou-se em dois tempos. Em pé, viu que não ficava em pé, estava tonto, zonzo, e com a súbita ação sua cabeça doia. Não sabia aonde ir, ao menos quem era, foi para o meio rua, e se deixou deitar.

Deixo
um
pouco
de
mim
num
lugar
e peco.

Estavam todos brincando e se divertindo naquele tardezinha de domingo, o céu limpo espelhado pela piscina lotada de crianças gritando e correndo em círculos trazia náuseas para quem já tinha bebido demais.
Os mais velhos já se retiravam para as suas casas, enquanto todo mundo ainda bebia e conversarva como se aquilo tivesse acabado de começar.
Furtivamente estava dois casais a conversarem abraçados, er, de tanto enrolar acabei esquecendo o resto do que sonhei hoje (essa história), esqueçe.

Depois da frustada tentativa de fazer alguns poemas, venha aqui trazer... apenas mais um post sem utilidade, estou pensando em pintar o meu quarto, está um lixo. Passarei 4 dias longe de internet (se Deus me der forças), domingo à quarta, vou me hospedar num hotel aqui mesmo em João Pessoa (an?), tipo, minha mãe ta com umas diárias no bolso, e como estou de aula, vamos nos hospedar aqui mesmo \m/
Ao menos 4 dias com café da manhã ÓTIMO, e ar-condicionado ligado o dia todo e... sinuca ;D
De quebra posso conhecer alguma gringa, vai saber :P
Não tenho mais o que falar u.u
Ando um tanto idiota e sem assunto por esses dias, nem liguem.

~What Difference does make - The Smiths

Exercitando o poetar

sol
somente só
esquentando o pó
das cinzas apagadas
de um mero primata
que voôu e agora voa
ao encontro do sol.

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Meu sorriso era sincero
naquele inocente choque
de te encontrar,
parar, sorrir, voltar,
sei que não, nada foi em vão,
e vejo que agora mais não.
(esquece, ficou uma merda esse)

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agora o que eu seria?
tanto faz? e o que será?
em que jacarandá
nos amariamos?
rolariamos, brigariamos, riamos...
só resta rios de lágrimas, em vão,
por um passado de paixão
inimaginável, violável, infindável...
como este poema.





ou seja, pura falto do que fazer :S

Não venho falar do menino de 6 anos que morreu lá em São Paulo sendo arrastado por 15km (pra quem é de joão pessoa, tenha noção que é bem mais que da praia pro centro)...
Venho falar de um ocorrido daqui, no meu colégio, indiretamente ocasionado pelo que falei antes...
Uma colega minha chegou no colégio chorando por este menino, não conseguiu assistir a primeira aula, ai chegou uma funcionária da instituição e lhe tascou na cara:
-Porque tu ta chorando assim menina? Tu nem conhecia o menino!

Faço do resto do meu post, o seu comentário.

Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

chuva caindo
gotas voando
como vidas sedentas
direto ao chão

pra onde estás indo?
ja estou chegando
bala de menta
beijos ao chão

Israel Dias

Tive uma experiencia horrivel hoje, eu quase vi a cara da morte, e ela nao estava viva como dizia o cazuza, podia ate estar, mas estava rindo, e muito.
Essa crise de garganta que to tendo, e que hoje de tarde aumentou, quase fechou a garganta, anda me ensinando muita coisa, até a ficar longe de pc que é uma coisa que procuro a 7 anos.
Estou cansado, tenho muito a falar ainda, mas vou dormir, é melhor.
Boa Noite

Porque só quando nos olhamos no espelho é que nos deparamos com todos os nossos temores e falhas?
Nos deparamos com o verme parasita que somos, macacos somos, com lissosomos, nos apaixonamos e nos iludimos, nos enrrugamos, o tempo passa, e tudo em tua volta muda, tu muda, como uma coisa nunca imaginavel. E imaginavel se torna a necessidade de ser feliz, sendo o homem o unico que pensa que tem que ser feliz. Somos inteligentes ao ponto de pensar que somos unicos num infinito. Somos burros ao ponto de nos odiarmos, e crer que exista odio. Somos animais. Sem sentimentos. Com fome, sede e sede de sexo. Com medo do desconhecido. Com medo do escuro.

Olá meu escasso e vagabundo público, hoje tive o dia mais nerd da minha vida, minhas aulas voltaram e tudo mais, pra variar, tive as duas primeiras aulas vagas, mas a usei pra ficar discutindo valores de amizade com um amigo de outra sala, logo depois teve aula de biologia, e de portugues, das quais não conversei nada, só ria, as vezes. Acabou as aulas, fui almoçar na padaria, tinha uma puta pizza gostosa, mas tava velha, mas encheu, comi com mais um pão doce e dore uva.
Me empanturrei e sai feliz sorrindo até o colégio de volta, oh como estava com saudades do cefet, sentei numa roda de amigos e começamos a discutir nietzche e a merda que é o homem, discuti mais com um colega de classe que não falo muito, tivemos uma discussão bem seca, mas bem interessante, acabamos por chamar um ao outro de escória ou 'da massa'.
Depois terminei uma carta pra uma grande amigo (mais que isso) e fui todo alegre mandar a carta, só consegui o envelope, selo não tinha u.u
ai fui pro treino de basquete, passei 10 min, fui embora pra casa lendo um livro, chegando em casa ja tava na metade dele, mentira, cochilei mais do que li, mas andei um bocado no livro, cheguei em casa, pus a radiola pra fora, e escutei meus amados vinis do pink floyd, da legião, e do the cure, depois me empanturrei de biscoito e fui estudar gramática, passei uma meia hora pra terminar um exercicio que tinha parado ano passado, e estudei música (:O), coisa que não faço desde... a memória ta fraca =x
ai passei acho que umas 2 horas OO
li mais o livro, e agora to escrevendo num blog, pensando que não era pra ter escrevido nada, pois bem, foda-se leitor.

Noite de poucas estrelas
Noite de poucas palavras
Trazendo consigo o vento
Veneno
Sonolento

Estrelas de pouco brilho
Estrelas de pouco risco
continuam ali, comteplando amores
temores
e flores

Brilho de antigas paixões
estranhas, pevertidas, azuis
repleta de traições, cobertas, repetidas
destemidas
mortas.

O ocorrido é vergonhoso mas ao mesmo tempo admirável, o simples ato de roubar os fogos que estão calmos os esperando numa balsa largada no meio do mar repercutir no cenário político do estado e 'acabar', de certa forma, com o reveillon de centenas de pessoas, vai ser motivo de discussão por um bom tempo.
Neutramente, na minha opnião, o que deveria ser discutido foi a má organização da Prefeitura, acima de tudo, era pra ter sim vigias guardando a balsa até os 10s.
Mas como os jornais daqui... vou nem adjetivar.
Um coloca como foco principal, acusando, gritando, esperniando que seja sabotagem, e deixando implicito que seja obra da 'facção' da oposição municipal. Chegando a publicar:

"O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB) disse nesta terça-feira (2) que imagina quem são os responsáveis pela suposta sabotagem da queima de fogos do réveillon de João Pessoa."

No outro lado, apelam de todas as formas para denegrir a imagem da prefeitura, ao ponto de afirmar:

"assessores graduados e funcionários da Prefeitura ocuparam boa parte do tempo buscando explicações imediatas sobre a causa do problema sem, entretanto, encontrar esclarecimentos devidos."

e logo depois afirmar que os fogos foram encontrados na água desde as nove horas:

"Os dois responsáveis contaram que por volta das 21h uma luz vermelha que sinalizava o local da balsa ficou oscilante."

Lamentável... e um tanto ridículo estarmos a mercê desse jornalismo imparcial.



Links dos trechos citados:

http://www.portalcorreio.com.br/capa/?p=noticias&id=23525

http://www.wscom.com.br/noticias.jsp?pagina=noticia&id=83978&categoria=3
http://www.wscom.com.br/noticias.jsp?pagina=noticia&id=83972&categoria=5