Ocupações, greves ou passeatas são bons motivos para atrapalhar o cotidiano de qualquer 'cidadão de bem'. Desconhece-se (muito menos procura-se saber) o que está por trás dos tantos baderneiros que bravejam seus bons jargões.

Não é alguém, ou algum livro, que vai te explicar como é possível as transformações da sociedade. Experiências e vivências é que vão te garantir orgânicamente um aprendizado que é levado pra vida social, pra vida profissional, pra tudo. Jargões à parte, a maioria da população não conhece, ou reconhece o que todo movimento faz em seu cotidiano. Estou começando a me envolver, de verdade, e passo a observar que tudo aquilo que outrora dava descrédito, é coisa séria, têm bastante coisa feita, e muita coisa a fazer junto às comunidades, à formação, à luta (porque não usar os jargões? rs).

Nunca dei muito crédito à anarquismo, mas ultimamente venho fazendo uma prática deles que é bastante eficiente e produtiva. O "ocupar, resistir e produzir"! Parte da seguinte situação: certo equipamento, seja ele físico (uma sala, uma reitoria, uma casa vazia) ou social, está inerte, desocupado, incipiente de discussão ou produtividade para a população, bem, ocupemo-nos! Evidente que com a responsabilidade e o propósito de garantir respostas e melhoras à população em questões, que podem ser sua vizinhança, estudantes do seu curso, ou mesmo uma comunidade inteira. De longe, isso pode parecer difícil, precisa de muitas cabeças, de muitas pernas. De fato, são essenciais, e é uma coisa possível! No entanto, é evidente que os detentores do poder não querem nem saber desse papinho de ocupar pra transformar nada.

A tão alardeada ocupação da USP, e as mais recentes: da UERJ, e da UFS, traz vitórias e conquistas concretizadas e realizadas que são reconhecidas a nível nacional pelo movimento estudantil, mostra, afinal, que não é conversinha de doido, muito menos 'utopia'.

Todo apoio às ocupações!
Cá, alguns links das ocupaçõs citadas:
http://ocupacaoufs.blogspot.com/
http://uerjocupada.blogspot.com/

Ela estava escutando música, mas o vazio do seu peito não tinha se espantado com os gritos da Janis, o vento estava forte na sua cara e ela sabia que o seu cabelo estava bastante parecido com aquela voz rasgada e pertubadora. Estava prestes a dizer a notícia pro namorado, ele ainda não tinha chegado, poxa, será que ia se atrasar novamente e perder a lua nascendo? Fechou seus olhos e começou a rezar, lágrimas de dúvida caíram estupidamente em seu rosto, quase que inconvenientes, bailando ao 'Piece of My Heart'. Já relembrava de tudo o que tinha decorado para contar aquilo, ia-se abrir de uma forma como nunca antes. Nesse instante, a luz, as lagrimas, a balada, abriram todas as suas janelas, agora sim, sentia o vento, a luz do sol entrar em si, mas no teto dos corredores, ouvia passos, têm alguem aí? Ouvi seus passos... Não quero que saiba o que estou pensando, que raiva, eles semprem aparecem nessas horas que abro minhas janelas, como se sedentos de pensamentos e desvaneios alheios, perseguem a gente pelas nossas janelas, cuidado.

Conto Curto

Passara-se quase meia hora dentro da sua divagação com as formigas da mesa do bar. Sua barriga lhe apertava de fome mas o dinheiro já tinha sumido com todas as fichas e as cervas. O mal cheiro de banheiro já invadia o salão e o pobre balconista dormia na frente da tv. Barulhos estranhos começavam a exalar das árvores da calçada, difuso enfim, os pássaros vieram levar pra lá, visitar o céu.

Ele acordou em uma manhã habitual, sempre acorda mal humorado, até numa noite que finalmente consegue dormir cedo, mas não adiantou de nada, acordou cansado e com dor no pescoço. Apronta seus papéis, agenda e cadernos, e zarpa para a sua famigerada faculdade de comunicação, já se passava 2 anos dentro da academia, e sinceramente não aguentava mais as aulas. Nunca conseguiu ter uma férias de fato, sempre envolvido com a sua pesquisa com o professor de sociologia. Quase não acreditava, estava chegando, há tempos vinha planejando essas férias. Sairia no primeiro dia da tal, iria subir a serra e acampar com amigos. Nunca tinha fumado, nunca tinha tomado um porre, já teve namoradas mas nunca faziam nada de mais, toda essa ansiedade misturada com medo e uma pitada de rebeldia o fascinava, e o temia. Estava em fim de período, não poderia passar muito tempo divagando. Até mesmo essa própria divagação, ele teve no onibus. Chegando à faculdade, poxa, não tem aula! Não era muito uma sensação de alegria, próxima semana seria a avaliação, e mal teve aula durante o semestre, e vai que ele poderi...
Sem pensar duas vezes foi direto pra praça da faculdade, grama verde, sol, filhotes de gatos, livros jogados, e uma algazarra vindo de um grupo sentado em círculo. Bem, lógico que era os seus amigos, nos seus cotidianos cigarros de maconha, exceto por hoje, era um verdadeiro charuto! Já provara uma vez, mas no bolo, não gostou, estava em um dia ruim, não fez piada besta, nem falou, nem riu, depois disso nunca mais, nem seria hoje... ou não. Ele sentou cumprimentando e perguntando sobre a organização das viagens, hm, todos riram, já estava acostumado, riu de esquina e se deitou na mochila, só teriam aulas pela tarde, estava doído, mas não ia dormir. Escutando alguma música dos Beatles, olhava para a sua melhor amiga, excêntrica libriana, eram tão parecidos... Logo viu alguém que estava ao seu lado, o fitando e rindo calmamente, nunca tinha visto sorriso tão cativante, era interessante, todo o seu rosto ria, aliás, todo o seu corpo expressava qualquer sentimento de uma melancolia estranha e sorridente. Um pequeno vestido verde indiano e profundos olhos negros, poxa, os Beatles até sumiram aos ouvidos quando ela falou "Oi". Odiava escutar música pela metade, mas hoje iria abrir uma exceção.

Poxa, muito tempo que não passo por aqui, minha vida está dando vários saltos e reviravoltas, angústias e dúvidas norteiam todos os meus dias, estaria fazendo um curso promissor e deixando na mão o que de fato quero? ou estou apenas vacilando frente aos primeiros obstáculos de um curso que não é fácil, e que não estou acostumado?

Ando distante da música, distante do cinema, distante de minhas colagens, cotidianos que não deixaria de lado pelo curso, só que a correnteza das provas e trabalhos não dá margens a estripulias de um humanista que insiste entrar na área de saúde.

Tenho prova amanhã! Vou estudar, buenas.





Momento do dia: Fila de 200 pessoas no RU, intervenções políticas, e gritos de ordem, é bom dá uns gritos.

Estou voltando a ser um blogueiro nerd que posta todo dia, isso lá tem seu lado saudável: ler outros blogs, e a maior diversão, não comentar. Putz, tem cada merda que postam por aí, não que eu seja um ótimo escritor sobre reflexões cotidianas, mas tem cada uma... eu ia linkar pérolas, mas estou com preguiça.

Bem, envelheci ums 3 meses hoje. Teve sessão do cineclube que organizo na minha faculdade, o Cineclube José Dumont. Velho, tudo conspirou contra essa exibição, desde arquivo do filme corrompido em pen drives, até trazer o pc de casa.

Enfim, exibimos o filme, assisti pela segunda vez, e vi a fragilidade do roteiro, a edição... ficou bem... 'especial do fantástico', horrível, mas o melhor estava por vir. Tínhamos um coro de 7 pessoas, fora 3 pessoas de fora. Essas 3, punx da cidade, trouxeram zines e 2 boas horas de conversa. Falamos de tudo, desde o surgimento na Inglaterra, banalizações ao longo do tempo, o que era ser punk, a ideologia por trás, o que é hc, o que é skinhead, rixas, tretas, e o que eu mais queria saber, as problemáticas do hc paraibano, porque tantas bandas antigas de hc, e pouco movimento, algumas expressões de desprezo às mesmas, o porque de tudo isso.

Próxima sessão vai ser mais organizada, com uma semana antes quero estar com o dvd em mãos, cartazes prontos, e só se preocupar com divulgação boca a boca, que é o mais interessante. Exibiremos 'Psicose', de Alfred Hitchcock. Aquela da cena do grito no meio da ducha que todo mundo conhece, mas nunca viu o filme :D Começaremos a intensificar a relação com o público, começaremos a distribuir textos sobre cinema, história do cinema, ou qualquer besteira escrita para transbordar essa parede de só exibir e discutir, fazer um trabalho de formação com o indivíduo.
Enfim, estou totalmente cansado dessa épica batalha de conseguir exibir esse filme hoje, Boa Noite.

Começei 5 textos diferentes, todos chatos, estressados e estranhos, expressando bem o meu eu, atual. Porra, preciso beber.

As idéias são momentos que passam e se esvaem na mente, as anote-desenhe-filme-fotografe, as prenda consigo, a adolescência é um momento em que o cérebro está a inúmeras mutações por minuto, conflitos internos externos, descrenças crenças, amarras voos, e esse é um momento maravilhoso, é seu momento de, você nunca vai, com, de verdade.

É tão divertido preencher uma agenda, e é tão útil, uma amiga apelida a dela de cérebro, farei o mesmo, comprei meu cérebro hoje, com capinha, pequeno, mas bem útil, com uns lugares para lápis etc. Todo dia, vou colocar uma frase que expresse como foi esse dia, então, Sábado foi: Bebi demais, e Domingo: Maldita ressaca, previ a estrondosa semana de trabalhos que ainda tenho para fazer, e estou começando a passar os nomes do celular para o papel, sinto que a diversão está acabando, to na metade do A e já to de saco cheio.
Falando da bebedeira, foi boa, descobri que tenho mais uma fantasia sexual estranha, transar com uma menina com kinomo, mas isso não vem ao caso. Voltando à agenda...

Fred se deitou na grama, estava novamente com seu grupo e suas noites intermináveis que naqueles úiltimos dias, estavam repetitivas, e o nosso amigo não exergava tudo aquilo com a euforia de outrora. Olhou pro céu negro e sem estrelas, era difícil ver o Órion ou até o Escorpião na cidade. O velho moloco já estava girando no seu gúliver, e também estava cansado daquelas gírias rebuscadas em filmes antigos, na verdade nunca viu motivo para copiar. Fechou os olhos e pode ouvir onde cada um da sua gangue estava, o que falava, o que fazia. Era uma sensação boa. Chegou a sentir seus pensamentos pesarem dentro da sua cabeça. Sua vida virava então um outono, as alegrias passavam, as festas passavam, e o Fred sentia apenas que envelhecia com aquele ritmo que mantinha a mais de um ano. Risadas e aplausos rasgavam os seus ouvidos, alguem estaria dançando? Ei boy, mas teu cabelo tá bonito hein boy? O Fred abre os olhos e encara um belo sorriso num rosto suado de álcool. Conhecia ou não conhecia, naquela hora não era a coisa mais importante.

Pré-esboço do emblema ;D

Estou começando a sentir minha vida fluir sem as influências vestibuláricas, isso é bem legal. Estou saindo com os amigos, comendo dois livros ao mesmo tempo, escutando todo dia meus vinis, o "A Maldição do banheiro", um curta trash que farei com um grande amigo, será rodado em fevereiro no CefetPB, tudo certo. Até estou er, nada. Abraços

Nossa, lembrei que tinha blog! Agora tenho mais uma atividade ociosa para esse verão pregiuçoso. Atualmente estou em um estado emocional não muito bom, e nem vou expressar isso de forma poética em um poema curto ou um texto sem nexo.

Falar um pouco do meu reveillon, passei numa pousada pequena (numa praia mais deserta do que você pensa) onde mora uma família, bem, só lembrei de Psicose ;B o dono da pousada na verdade era A esposa, e o marido por sua vez, não poupava olhares ou trejeitos para expressar que ele era estranho. Não... eu não fechei a cortininha do chuveiro ao tomar banho morrendo de medo. ahahahahahahha

Té mais ;*

taaí, demorei que só pra achar, ai publico aqui. Vou voltar a postar nesse troço aqui ;*

Programação

Dia 04 - Busto de Tamandaré - Praia de Tambaú
‘Rastamen’
‘Paralamas do Sucesso’

Dia 05 - Praça Antenor Navarro - Centro Histórico
Adeildo Vieira
Gláucia Lima
Vital Farias

Dia 06 - Praça Antenor Navarro - Centro Histórico
Cabruêra
Nuno Mindelis

Dia 10 - Praça Coqueiral - Mangabeira
Léo Almeida
Realidade Crua
Jackson Envenenado

Dia 11 - Praça Antenor Navarro - Centro Histórico
Lô Borges
Tocaia da Paraiba
Dida Fialho

Dia 12 - Busto de Tamandaré - Praia de Tambaú
Eleonora Falcone
Zélia Duncan

Dia 13 - Praça do Cajú - Bessa
Hugo Leão
Chico Correia
Toninho Borbo

Dia 17 - Praça da Paz - Bancários
Unidade Móvel
Tribo Ethnos
Cabeça Chata

Dia 18 - Praça Antenor Navarro - Centro Histórico
Luiz Melodia
Gustavo Magno
Mamma Jazz

Dia 19 - Busto de Tamandaré - Praia de Tambaú
Escurinho
Nação Zumbi

Dia 20 - Praça Alcides Carneiro - Manaíra
Anne Raelly
Kennedy Costa
Regina Brown

Dia 24 - Praça Bela - Funcionários
Odecasa
Chico Limeira
General Frank

Dia 25 - Praça Antenor Navarro - Centro Histórico
Patrícia Moreira
Orquestra Spok de Frevo

Dia 25 - Praça João Pessoa - Centro Histórico
Mira Maya
Maria Juliana
Natalie de Lima